segunda-feira, 4 de maio de 2009

Reportagem Rapidinha

Websurfer: o internauta profissional Conheça a carreira que surge nas agências de comunicação. Profissional trabalha com pesquisa e planejamento de comunicação em mídias sociais, como blog e Twitter Rachel Sciré

As redes sociais, como Twitter, LinkedIn ou Orkut, não são apenas ferramentas úteis para quem está buscando emprego, mas também criam novas oportunidades de carreira – algo comum no acelerado mercado da tecnologia. Nas agências de publicidade, por exemplo, entra em cena um novo tipo de profissional, o websurfer. Sua função é acompanhar as empresas na Internet e mapear conversas dos clientes sobre as marcas.

Isso porque as redes sociais digitais podem ser importante fonte de informação para coletar e analisar as opiniões geradas pelos consumidores, de acordo com o estudo “Blogs e Comunidades Online: pesquisa 2.0?”, do Ibope Inteligência, de abril de 2008. Além disso, uma pesquisa do Comitê Gestor da Internet no Brasil, divulgada na mesma época, apontava que cerca de 40 milhões de brasileiros utilizam a rede regularmente, sendo que, desse total, 64% participam de sites de comunidades e 13% criam ou atualizam blogs.

“Não há dúvida de que se trata de um mercado nascente e com potencial. Cada tecnologia que surge abre um campo enorme para quem trabalha com comunicação”, afirma o professor de criação digital da Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM), Vicente Martin Mastrocola. No último semestre, ele encaminhou quatro alunos para essa função de pesquisa digital em agências de publicidade.

A agência Sinc, de São Paulo, já possui uma área voltada apenas para as mídias sociais. Com dez projetos desenvolvidos no último ano e três em andamento, agora, foi incluída uma vaga para websurfer no processo seletivo para estagiários. “O objetivo é empregar pessoas que entendam tanto de mídia social, quanto de publicidade”, explica Marisa Toma, gerente de mídia. “Não preciso de um usuário que seja popular ou tenha muitos seguidores nessas redes, mas de alguém com um pensamento criativo e analítico”.

A diretora também esclarece que a função do estagiário não será apenas a de entrar no Orkut, por exemplo, e enviar “spams” para os usuários. “O monitoramento é uma parte da rotina, que envolve também pensar em ações de relacionamento, como a criação de blogs promocionais ou outras estratégias para gerar maior envolvimento com a marca”, diz Marisa. “Pode parecer, mas não é uma brincadeira de moleque - pelo contrário, trata-se de uma profissão nova e é importante distinguir o usuário do antenado”, completa o professor.

“No fundo, estamos falando de coletar e analisar bits e bytes em um formato que pode parecer estranho para quem tem mais de 40 anos, mas é absolutamente natural para um adolescente”, afirma, no material de divulgação, o autor do estudo do Ibope Inteligência, Marcelo Coutinho. “É como eu falo para os meus alunos quando eles entram na universidade: alguns de vocês vão trabalhar em profissões que ainda nem existem”, conta Mastrocola, da ESPM.

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