terça-feira, 5 de outubro de 2010

Mairiporã ..Um pouco de História


Mairiporã – Aldeia Pitoresca
O município de Mairiporã está localizado no extremo norte da Região Metropolitana de São Paulo, na região compreendida pela Serra da Cantareira. O município faz parte da microrregião administrativa de Franco da Rocha, também integrada pelos municípios de Caieiras, Francisco Morato, Cajamar e Campo Limpo Paulista. Também integra o circuito Entre Serras e Águas, em conjunto com os municípios de Pinhalzinho, Tuiuti, Bragança Paulista, Jarinu, Atibaia, Pedra Bela, Vargem, Joanópolis, Piracaia, Bom Jesus dos Perdões, Piracaia, Nazaré Paulista e Guarulhos.
Mairiporã que tem 307 Km2 de área, faz limites com São Paulo (ao sul), Atibaia (ao norte), Nazaré Paulista (a nordeste), Guarulhos (a sudeste) e Caieiras, Franco da Rocha e Francisco Morato (a oeste). O município tem dois centros urbanos importantes, o centro da cidade e o Distrito Industrial de Terra Preta, além da região da Serra da Cantareira onde se localizam os principais loteamentos de alto padrão.
Informações Gerais
Coordenadas Geográficas
Latitude - 23° 19' 12" S
Longitude - 46° 35' 18" W Gr
Principais acessos
Rodovia BR 381 – Fernão DiasAcesso para São Paulo, Guarulhos, Atibaia, Rodovia D. Pedro I e Belo Horizonte: Rodovia Fernão Dias (BR 381)
Acesso a Franco da Rocha, Caieiras, Francisco Morato, alça oeste do Rodoanel Metropolitano Mario Covas, Rodovias Anhanguera e Bandeirantes: Rodovia Luis Salomão Chamma (SP 23)
SP 8 – Estrada Velha de Bragança Paulista Zona Norte da Cidade de São Paulo: Estrada Velha de Bragança Paulista (SP 8)
Estrada do Rio Acima Acesso a Nazaré Paulista e Rodovia Presidente Dutra: Estrada do Rio Acima
Estrada da Roseira Zona Norte da Cidade de São Paulo: Estrada da Roseira e Estrada da Santa Inês
Distâncias
São Paulo - 33 km
Atibaia - 30 km
Nazaré Paulista – 25 Km
Guarulhos – 20 Km
Franco da Rocha – 20 Km

Clima

Predominantemente Tropical de Altitude, com nebulosidade nos altos da Serra da Cantareira e na vertente esquerda do Rio Juqueri.
Temperatura Média Anual
Oscila entre 20ºC/21°C no fundo dos vales e 18/19° C na Serra da Cantareira e Morro do Juqueri.
No inverno, as temperaturas mínimas de 5ºC/6ºC.
No verão, temperaturas máximas de 36ºC/37ºC.
Precipitação Pluviométrica
1300 a 1500 mm anuais.
Relevo
Montanhoso
Hidrografia
Sub-bacia do Rio Juqueri: 246 km2
Sub-bacia do Rio Jundiaizinho: 43 km2
Sub-bacia do Ribeirão do Itaim: 18 km2
Represa Engº Paulo de Paiva Castro – Parte integrante do Sistema Cantareira, considerado o maior sistema de abastecimento público da América Latina, que produz água para 50% da população da RMSP.
Um pouco de história


Brasão de Mairiporã
Em sua evolução, a área de Mairiporã, inicialmente Juqueri, se configurou à maneira de outros núcleos de povoamento ao redor da Vila de São Paulo, servindo como proteção desta e ponto de apoio às rotas de ligação com o sertão interior.
O povoado surgiu em fins do século XVI ou meados do século XVII, em torno da Capela de Nossa Senhora do Desterro, erguida por Antonio de Souza Del Mundo. Ao redor da Capela, e funcionando como apoio elementar de serviço às atividades rurais, originalmente exclusivas na área, surgiu um núcleo dotado de interessante traçado e capacidade de adaptação ao sítio pouco favorável de sua implantação. Inseriu-se inicialmente na área de domínio administrativo de São Paulo e posteriormente a de Guarulhos.
Em 1696 o povoado foi elevado à categoria de Vila de Nossa Senhora do Desterro de Juqueri, palavra tupi que designa uma planta leguminosa, conhecida também como dormideira. No ano de 1783 passou a ser paróquia; a capela transformou-se em igreja e passou por diversas modificações (1841, década de 40 e 1982). A última reforma descaracterizou o antigo templo, conservando apenas a torre.
A Vila de Juqueri adentrou o século XVIII como fonte de produtos agrícolas para São Paulo, chegando a produzir algodão e vinho para exportação. Não prosperou como outras localidades inseridas nas regiões das lavras de ouro e pedras preciosas, caracterizando-se como pouso de tropeiros que faziam o abastecimento das Gerais.
Em 1769, a Câmara paulistana determinou a abertura de uma estrada entre Juqueri e São Paulo. O "Caminho de Juqueri" transformou-se mais tarde na Estrada Velha de Bragança. Antes Distrito da Capital (1874 a 1880) e de Nossa Senhora da Conceição de Guarulhos (1881 a 1888), Juqueri passou a ser município por meio da Lei Provincial nº 67, de 27 de março de 1889. Um ano antes da emancipação, a São Paulo Railway (Estrada de Ferro Santos-Jundiaí) construiu a Estação do Juqueri. Em 1898, o Governo do Estado inaugurou o Hospital-colônia de Juqueri para doentes mentais, dirigido pelo médico Franco da Rocha.
A associação do nome de Juqueri ao hospital, causando confusão na entrega de correspondências e desconforto entre os juquerienses, criou um movimento para mudar o nome do município. Em 1948 o prefeito Bento de Oliveira solicitou à Assembléia Legislativa autorização para a mudança. Na ocasião, o deputado Ulisses Guimarães apoiou o pedido e pronunciou a célebre frase: "Juqueri, terra de loucos. Loucos por cidadania".
No dia 24 de dezembro daquele ano foi aprovada a Lei no 233, permitindo a mudança do nome do município. O nome Mairiporã, entre outros de origem tupi-guarani, foi sugerido pelo jornalista e poeta Araújo Jorge, significando precisamente cidade (mairi) bonita (porã). Assim, a cidade é conhecida como Aldeia Pitoresca.
Na década de 50, Mairiporã é marcada pela vinda da Companhia Cinematográfica Multi Filmes, dirigida pelo cineasta Mário Civelli. Hoje ainda existem os barracões da companhia, onde foi rodado o primeiro filme colorido no Brasil.
Com a implantação da Rodovia Fernão Dias, ligação de São Paulo para Minas Gerais, houve uma redescoberta e valorização intensa de Mairiporã, em razão dos atributos naturais da região para abrigar residências secundárias de alto padrão (lazer/recreio) e posteriormente para moradia fixa. O boom imobiliário ocorreu a partir do final da década de 70 e anos 80. A esse movimento contrapôs-se a Lei de Proteção dos Mananciais (leis estaduais nos 898/75 e 1.172/76), para preservação dos recursos hídricos responsáveis pelo abastecimento de grande parte da população metropolitana. Em 1992, a região da Cantareira foi reconhecida como Patrimônio da Humanidade pela UNESCO (Fonte: Prefeitura Municipal de Mairiporã).

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